Enquanto o nosso plantel de "Escolas A" esperava a chegada o árbitro (que se atrasara devido ao mau tempo), uma forte ventania - a que muitos denominaram de "pequeno tornado" - levantou-se em redor do Campo Manuel Castro Azevedo. Todas as estruturas metálicas rangeram e tudo esvoaçou no espaço de 2 minutos. O público apressadamente refugiou-se (e fechou-se) no bar do Clube, enquanto os atletas foram metidos à pressa nos balneários. Ficaram meia-dúzia de pessoas afectas ao clube tentando minorar os estragos (fechar portas do campo; recolher caixotes de lixo de grandes dimensões; fechar a garagem; fechar compartimento das caldeiras; etc), enquanto o topo da bancada norte "rasgava" como papel. Literalmente rasgava-se. O sentimento de impotência e tristeza era grande e o medo também (confessaram mais tarde), sobretudo enquanto caíam árvores de grande porte nos pinhais adjacentes a norte. Momentos de aflição, que as imagens ajudam a perceber... Não houve danos físicos e quanto à cobertura.... vamos ver....
A "ventania" fez desaparecer (também) mais de 300 Kgs de borracha do nosso sintético. A borracha triturada (matéria que equilibra e dá consistência ao relvado) simplesmente "evaporou" com os fortes ventos. Ao final da tarde Sábado, concluídos os jogos de Escolas e Juniores, foi tempo de arregaçar as mangas e "espalhar" borracha nas zonas mais afectadas. No Domingo o "tapete" estava completamente recuperado, graças a muitos braços de dirigentes, pais de atletas e amigos, bem como à chuva que não parou de cair durante o fim-de-semana ajudando a espalhar a borracha e a areia.
(aspecto da cobertura da bancada - entretanto já removida por questões de segurança)
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